REPRODUÇÃO HUMANA

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL

Se você está tentando engravidar de forma natural há um ano ou mais, provavelmente vem enfrentando um cansativo sentimento de frustração a cada mês que menstrua. Mas graças aos avanços da medicina, atualmente é possível tentar driblar a infertilidade e alcançar uma gravidez saudável.

As chamadas Técnicas de Reprodução Assistida, são um conjunto de tratamentos médicos que visa aumentar a taxa de gravidez no menor tempo possível. Essas técnicas também se aplicam a doação de óvulos e casos de útero de substituição (barriga de aluguel).

A Inseminação artificial é indicada em casos de baixa complexidade, como a presença de muco no colo uterino, que dificulte ou impeça a chegada do espermatozoide, quando a mulher não ovula com regularidade ou quando o homem possui leves alterações no sêmen. É indicado para pacientes com baixa reserva ovariana, útero com cavidade normal, oligospermia moderada e processamento seminal > 5.106/ml A+B. Também podem ser indicados para pacientes com Síndrome de Ovário Policístico, endometriose mínima ou leve, fator cervical, infertilidade sem causa aparente (ISCA), problemas relacionados a coito, alteração seminal leve, falha de coito programado.
Não podemos esquecer que cada caso é avaliado de forma individual, antes que um tratamento seja indicado.
O sêmen é coletado, através da masturbação, e os espermatozoides com maior potencial são selecionados em laboratório para que sejam depositados diretamente na cavidade uterina, durante a ovulação, para que seja fecundado na tuba uterina.
FERTILIZAÇÃO IN VITRO

A Fertilização in Vitro – FIV, popularmente conhecida como “Bebê de Proveta”, é um método de Reprodução Assistida dirigido a casais inférteis.

O objetivo da Fertilização in Vitro é a fecundação dos óvulos fora do corpo da mulher, quando as possibilidades de que isso ocorra naturalmente são pequenas ou inexistentes.

O Tratamento de FIV envolve várias etapas: Estimulação Ovariana, Aspiração do Folículos, Fertilização e Transferência de Embriões.
Nem todos os óvulos coletados são fecundados. Além disso, dos óvulos fecundados, nem todos se tornam embriões e mesmo aqueles que se tornam um embrião podem não ter a mesma qualidade.

Aqui, no Centro Eva, o casal que não consegue engravidar será examinado e passará por uma análise personalizada pelas nossas profissionais responsáveis. Então, caso a FIV seja a opção mais adequada, eles serão encaminhados e orientados à realização desse método.

Fiv com ciclo natural

Diferente da fertilização in vitro mais tradicional, a fertilização in vitro com ciclo natural não utiliza medicamentos para induzir a ovulação. Esse tratamento se baseia na ideia de que o óvulo escolhido pelo próprio organismo materno para uma ovulação espontânea, se coletado, apesar de único seria o melhor para ser fecundado e gerar uma nova vida.

Assim, o procedimento se baseia na coleta deste único óvulo, produzido e selecionado pelo organismo, dentre os vários que iniciam a foliculogênese num ciclo natural.

Apesar de ter uma taxa de sucesso mais baixa, quando comparado com a fertilização in vitro com estimulação dos ovários, o tratamento é menos complexo para o corpo da mulher, tem menor custo e pode ser uma alternativa também para diversos casos e problemas específicos.

A fertilização in vitro que tem o ciclo natural pode ser indicado quando a mulher que por algum quadro médico não podem fazer uso dos hormônios necessários para a indução ovariana, como nos casos de pessoas com antecedente de câncer hormônio-dependente, por exemplo.

Em outras situações, como mulheres com idade avançada ou com a reserva ovariana muito reduzida, o corpo não responde aos estímulos ovarianos utilizados convencionalmente na FIV, ou ainda, quando estimuladas, produzem embriões de má qualidade após a fertilização in vitro dos vários óvulos coletados.

FIV – Como acontece a aspiração de óvulos

Em média, 34 a 36 horas após a administração da última medicação para amadurecimento dos óvulos, realiza-se a aspiração dos óvulos. Este procedimento ocorre no nosso centro cirúrgico, anexo ao laboratório de Fertilização in vitro. A aspiração é realizada sob sedação, sob supervisão da equipe de anestesia, o que a torna indolor.

Então, o médico responsável irá iniciar o ultrassom transvaginal que levará a agulha de punção até o ovário. Esta agulha é descartável, muito fina e delicada. Tudo é muito rápido (mais ou menos 15 a 30 minutos). O líquido aspirado de cada folículo ovariano é depositado em tubinhos, que são levados imediatamente ao laboratório anexo para verificar a presença dos óvulos.

Estes óvulos puderam ser imediatamente fertilizados ou congelados para serem utilizados posteriormente.

A Fertilização in Vitro (FIV) é um tratamento de alta complexidade, indicada para pacientes com obstrução tubária, fator masculino severo, idade avançada, baixa reserva ovariana, falhas repetidas em procedimentos de baixa complexidade e endometriose.Cada caso é avaliado de forma individual, para que o tratamento certo seja indicado.
O Tratamento de FIV envolve várias etapas: Estimulação Ovariana, Aspiração do Folículos, Fertilização e Transferência de Embriões. Nem todos os óvulos coletados são fecundados. Além disso, dos óvulos fecundados, nem todos se tornam embriões e mesmo aqueles que se tornam um embrião podem não ter a mesma qualidade.

A ICSI é um tratamento de Fertilização in Vitro. A grande diferença entre a FIV e a ICSI é que na ICSI o espermatozoide é colocado direto no óvulo. Já na FIV, os espermatozoides fecundam o óvulo naturalmente na proveta de vidro.

ICSI
A injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI) é um processo de fecundação complementar à fertilização in vitro. Nela, após a estimulação ovariana, são selecionadas as células reprodutivas masculinas diretamente nos óvulos aspirados.
A ICSI é um tratamento de alta complexidade, indicada para pacientes com obstrução tubária, fator masculino severo, idade avançada, baixa reserva ovariana, falhas repetidas em procedimentos de baixa complexidade e endometriose. Cada caso é avaliado de forma individual, para que o tratamento certo seja indicado.
A ICSI é Consiste em introduzir um único espermatozoide previamente selecionado dentro do óvulo e, dessa forma, realizar a fecundação.
A ICSI é um tratamento de Fertilização in Vitro. A grande diferença entre a FIV e a ICSI o espermatozóide é colocado direto no óvulo; Já na FIV, os espermatozóides fecundam o óvulo naturalmente na proveta de vidro.
CONGELAMENTO DE GAMETAS

O congelamento de gametas através da vitrificação é considerado o mais seguro método de congelamento, chegando a atingir a taxa de 95% de sobrevivência após o descongelamento. A opção por congelar gametas pode acontecer por diversos fatores, como a preservação da fertilidade em mulheres e homens com diagnóstico de câncer, antes que os tratamentos sejam iniciados; postergação da maternidade para mulheres que não querem parar sua rotina para engravidar até os 35 anos; ou até para programa de doação compartilhada de óvulos. Lembre-se que o congelamento de gametas não garante a gestação futura.

Congelamento de óvulos

O congelamento dos óvulos é uma decisão bastante importante na vida de uma mulher. É a principal forma de preservação dos gametas feminino, fazendo com que o material biológico possa posteriormente ser utilizado em caso de dificuldade de gravidez espontânea ou indicação futura de fertilização in vitro (FIV).

Ele é indicado em algumas situações distintas, sendo alguns exemplos:
-mulheres acima dos 30 anos de idade e que querem postergar a maternidade;
-mulheres que terão de se submeter a tratamentos oncológicos com Quimio e/ou Radioterapia, e não tem prole constituída;
– mulheres que têm histórico de menopausa precoce na família;
– mulheres que foram diagnosticadas com alguma doença ovariana como Endometrioma ou Tumor benigno de ovário como Teratoma

É importante que o congelamento de óvulos seja feito por clínicas e profissionais devidamente gabaritados em reprodução humana, pois envolve diversas etapas, sendo necessário total apoio à paciente durante todo o processo.

NUTROLOGIA E FERTILIDADE

A cada ano, mais e mais estudos vem corroborando o papel fundamental do estilo de vida e alimentação como fatores influenciadores na capacidade reprodutiva de um casal. O estilo de vida moderno envolvendo um ambiente estressante, exposição a uma quantidade de toxinas ambientais e principalmente uma alimentação ocidental altamente inflamatória afetam todo o organismo demonstrado no aumento da incidência de doenças inflamatórias como obesidade, diabetes mellitus, hipertensão arterial, câncer e outras doenças autoimunes e cardiovasculares.

Os órgãos reprodutores masculinos e femininos também sofrem com esse alto grau de exposição inflamatória e temos visto uma verdadeira epidemia de infertilidade. Aliado a isso, a mulher moderna ativa e trabalhadora, adia o sonho da maternidade e infelizmente o avançar da idade não ajuda na sua capacidade reprodutiva. Resultado é a diminuição da sua reserva ovariana (redução da quantidade de folículos que se transformaram em óvulos por mês). Além da redução da reserva ovariana, doenças inflamatórias da modernidade como endometriose impactam muito da diminuição da fertilidade.

O homem também tem sofrido com a redução da quantidade e principalmente qualidade dos espermatozoides. Pelas mesma razoes, estilo de vida estressante, inflamatório também diminuem a capacidade reprodutiva masculina.

A nutrologia aliada a terapia ortomolecular traz uma nova luz nesse cenário ao melhorar estilo de vida do casal, alterando a dieta, tratamento para obesidade, técnicas de mindfullness e terapia adjuvante com micronutrientes, vitaminas, antioxidantes e fitoterapia. Nesse sentido nosso trabalho junto com a Reprodução Humana aumenta muito as chances de sucesso do casal infértil. Nesse contexto a melhor terapia para nossos casais que sonham em serem pais, é um tratamento individualizado e multidisciplinar que alie a Nutrologia, Ortomolecular e Reprodução Humana.

PERGUNTAS FREQUENTES
580 milhões de pessoas sofrem de infertilidade em todo o mundo e, no Brasil, 14 milhões são inférteis. A infertilidade é a incapacidade de um casal conceber a termo, após um ano ou mais de relações sexuais regulares sem proteção contraceptiva, caso a mulher tenha até 30 anos. Após os 35 anos, já é considerada infertilidade a incapacidade de reprodução no período de 6 meses. Aos 30 anos de idade, uma mulher saudável tem 20% de chances de engravidar em cada ciclo menstrual, já aos 40 essa probabilidade cai para menos de 5%. 15% dos casais procuram ajudam após 2 anos de exposição. 91% desejariam ter procurado ajuda antes. Normalmente, a infertilidade acontece 30% das vezes por fatores femininos, 30% por fatores masculinos, 30% por ambos e 10% são causas idiopáticas. As causas mais comuns de infertilidade são: síndrome de ovários policísticos, endometriose, fator masculino severo, idade avançada e baixa reserva ovariana. Cada casal precisa ter o quadro clínico analisado e existem vários tratamentos possíveis, de baixa e alta complexidade. Os de baixa complexidade são: indução da ovulação, coito programado e inseminação intrauterina. Já os de alta complexidade tem como tratamento a fertilização in vitro (FIV/ICSI) e o congelamento de óvulos.
A estimulação da ovulação é feita com medicamentos (gonadotrofinas) administrados diariamente por um período médio de 8 a 12 dias. Esse período é monitorado com ultrassonografias e dosagens hormonais. . Quando os folículos alcançam o tamanho ideal, é administrado o hormônio HCG, que tem a função de terminar o amadurecimento folicular. A aspiração folicular (punção) é feita cerca de 36 horas após a administração do HCG .
Você sabia que após os tratamentos quimioterápicos e/ou radioterápicos, 90% das pessoas tem a fertilidade comprometida? No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer, apenas em 2020, 316.280 mulheres tiveram novos casos da doença. Nesses casos, a infertilidade pode ser temporária ou permanente e varia de acordo com cada indivíduo, órgão acometido pelo câncer e doses/gamas utilizados para o tratamento. E atinge homens e mulheres. Por isso, o congelamento de óvulos é uma forma de preservar a fertilidade da mulher por tempo indeterminado para que, após a conclusão do tratamento oncológico, ela possa ter mais chances engravidar. Essas chances são maiores para mulheres que congelam seus óvulos até os 35, mas isso não impede de ser feito com idade posterior. O procedimento precisa ser realizado antes do início da quimioterapia ou rádio terapia.
Ela é uma doença que pode acarretar diversos problemas para a mulher como menstruação irregular, dores no abdômen, lombalgia, sangue ao urinar, diarreia, fatiga crônica entre outras coisas. Dessa forma, um outro problema que a endometriose pode influenciar é causando alterações na fertilidade como dificuldades na implantação do embrião, alteração no ambiente hormonal do ovário, inflamação das estruturas pélvicas e demais situações que podem dificultar a gravidez de acontecer. No entanto, ao realizar o tratamento indicado por um médico especialista será possível melhorar as condições da fertilidade, se ver livre dos sintomas da endometriose e assim pensar em ter um filho. O tratamento poderá ser clínico ou cirúrgico, depende o caso em questão. Então, caso tenha algum dos sintomas citados acima procure manter contato com o seu médico para melhores orientações.
As mulheres obesas podem apresentar níveis aumentados de estrógeno e esse excesso pode causar, dentre outros sintomas, ausência de ovulação, sangramento menstrual irregular e até mesmo infertilidade. Portanto se você pretende engravidar, tenha uma alimentação equilibrada, rica em alimentos, fontes de ferro, zinco, vitamina B6 e ômega 3. Procure um profissional especializado, adeque sua alimentação e engravide com saúde.
Quanto mais estressado o casal estiver, menores são as chances de ocorrer a fecundação. E o estresse está ligado à ansiedade proporcionada pela espera pela tão desejada gravidez. Ficar monitorando o calendário menstrual, a temperatura do corpo e o muco cervical tendem a aumentar o nível de ansiedade e até reduzir a regularidade das relações sexuais. Claro que o monitoramento deve ocorrer, mas sem muita pressão. Para aliviar essa tensão, é interessante manter hábitos saudáveis e que ocupem a sua mente, sem que você pense somente na possibilidade de engravidar.
Os ciclos menstruais regulares mostram um funcionamento adequado do aparelho reprodutor. A menstruação pressupõe que tenha ocorrido uma ovulação. Se a menstruação estiver irregular, pode deduzir-se que as ovulações não estão acontecendo de forma normal, o que pode comprometer a fertilidade. Fatores externos, emocionais, profissionais ou alterações do peso corporal podem estar na origem desta mudança. Os ovários policísticos são outra situação comum, mais frequente na adolescência e que se pode prolongar na idade fértil. O ideal é se consultar com um especialista quando a menstruação se apresentar de forma irregular.
Essa é uma dúvida frequente para as mulheres que planejam engravidar, porém cada corpo reage de uma forma, principalmente por causa do tempo que a pessoa levou usando o anticoncepcional, pois o corpo leva um tempo para se adaptar sem aqueles hormônios. Por isso, segundo as últimas pesquisas realizadas, apenas 10% das mulheres conseguem engravidar no primeiro mês sem o uso da pílula. Lembrando que o psicológico é um fator importantíssimo para esses casos, não vale ficar se pressionando pensando que não vai engravidar por que isso só dificulta o processo.
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