Áreas de Atuação

O Centro Eva atua de forma completa, desde a nutrição, passando pela Ginecologia, Obstetrícia, Reprodução Assistida, imagem até a sexualidade e o envelhecimento saudável. Atualmente, com uma equipe multidisciplinar, o Centro Eva é referência em saúde feminina, bem-estar e cuidados médicos.

REPRODUÇÃO HUMANA

Se você está tentando engravidar de forma natural há um ano ou mais, provavelmente vem enfrentando um cansativo sentimento de frustração a cada mês que menstrua. Mas graças aos avanços da medicina, atualmente é possível tentar driblar a infertilidade e alcançar uma gravidez saudável.

As chamadas Técnicas de Reprodução Assistida, são um conjunto de tratamentos médicos que visa aumentar a taxa de gravidez no menor tempo possível. Essas técnicas também se aplicam a doação de óvulos e casos de útero de substituição (barriga de aluguel).

FIV – FERTILIZAÇÃO IN VITRO

A Fertilização in Vitro – FIV, popularmente conhecida como “Bebê de Proveta”, é um método de Reprodução Assistida dirigido a casais inférteis.

O objetivo da Fertilização in Vitro é a fecundação dos óvulos fora do corpo da mulher, quando as possibilidades de que isso ocorra naturalmente são pequenas ou inexistentes.

OBSTETRÍCIA

A obstetrícia é a área da saúde que cuida do acompanhamento da mulher desde o período pré-concepção até o pós-parto, tendo como foco toda a orientação e apoio aos pais no processo de gerar as crianças. O atendimento é feito de forma personalizada, desde os exames até as orientações para a rotina familiar.
 
A mulher é a grande protagonista da gravidez e do parto. Ao obstetra cabe assistí-la neste momento, prestando todo o cuidado necessário a manutenção da saúde e bem estar da mãe e do bebê. Além disso, médico obstetra irá intervir nas situações que oferecem riscos durante a gravidez e no parto. 
 
No Centro Eva contamos com uma equipe de ginecologistas e obstetras preparadas para atender de forma eficiente e segura todas as mamães e futuras mamães respeitando suas escolhas, crenças e expectativas.

GINECOLOGIA

A ginecologia é a especialidade coadjuvante em todos os momentos da mulher. Temos o privilégio de acompanha-las na infância, no início da vida sexual, na gravidez e, até mesmo, quando acaba o período reprodutivo, e começa a terceira idade.

Estamos ali, ao lado, dando apoio e suporte, nas mais diversas situações. Sejam elas boas ou ruins. Agimos quando o desejo sexual não está tão bom. Quando a gravidez não vem tão fácil. Ou quando não se quer engravidar. Atuamos também quando a menstruação chega com desconforto. Ou lá na frente, quando surgem os primeiros sintomas climatéricos. Somos uma companhia constante nos bastidores da sua vida. E isso é o que nos deixa feliz.

No Centro Eva contamos com profissionais preparados para fazer e orientar e executar todos os tipos de exames, tratamentos cirúrgicos ou não, colocação de contracepção e direcionamentos relacionados a gravidez, inclusive em caso de infertilidade.

TERAPIA ORTOMOLECULAR

A Ortomolecular avalia quais nutrientes (vitaminas, minerais, ácidos graxos ou aminoácidos) estão em falta ou em excesso no organismo humano, trata os distúrbios do corpo e da mente por acreditar que em grande parte eles são causados ou piorados por carências, intoxicações ou ação dos radicais livres, intolerâncias alimentares e alergias.
Os radicais livres são átomos ou moléculas, advindas do meio externo (Poluição, stress, fumo e até alimentos, por exemplo) ou produzidas diariamente pelo próprio organismo que provocam ou agravam várias doenças como infertilidade, obesidade, sobrepeso, hipertensão arterial, diabetes, asma, enxaqueca, rinite alérgica, gastrite dentre outras. Além disso, atrapalham a reparação das células (rejuvenescimento), diminuem o ganho de massa muscular (performance) e desequilibram nutrientes.
A Nutrologia é uma especialidade médica que trata todos os distúrbios alimentares, avalia status nutricional do paciente e através de uma conduta totalmente personalizada consegue modificar totalmente o estilo de vida do paciente. Fazem parte da nossa rotina, terapias de emagrecimento, melhoria de massa muscular e flacidez, otimização de suplementação para fertilidade e gravidez, reposição hormonal, análise de composição corporal mensal (bioimpedância)e tratamentos injetáveis.
A Ortomolecular e a Nutrologia garantem a melhoria de todos os setores da vida dos nossos pacientes e ainda elevam qualidade de vida e longevidade.

SEXUALIDADE

Aproximadamente 46% das mulheres tem alguma queixa sexual durante a vida. Uma terapia sexual especializada age melhorando a qualidade de vida da mulher, restaurando o vínculo do casal e, consequentemente corroborando com maiores índices de sucesso para uma gravidez espontânea.

Viver bem sua sexualidade é sinal de liberdade e felicidade. Quando olhamos a mulher, enxergamos além de uma vulva ou um órgão genital. Vemos ali todas às possibilidades de autoconhecimento e de prazer que podem existir. Lembrando que a sexualidade começa na cabeça, e todo o corpo é representado por zonas erógenas, estamos aqui para ajuda-las com as ferramentas adequadas para alcançarem o seu melhor. Toda mulher é única e deve ser individualizada no momento do atendimento. As principais Questões presentes na consulta são: diminuição de desejo sexual e da excitação, dificuldade em alcançar o orgasmo, e transtornos de dor genito-pélvica; como vaginismo e dispareunia. Dispomos de uma boa conversa para quebra de crenças limitantes e de fornecimento de orientações adequadas. Podemos atuar modificando anticoncepção, dosando hormônios e investigando algumas alterações clinicas que podem interferir no exercício da sexualidade. Não valorizamos apenas o ato sexual. Olhamos o todo. A ideia é atuar para que, cada mulher assuma seu corpo e atinja seu melhor.
Queremos mulheres livres, conscientes de seu poder, e à vontade com seus corpos.

NUTRIÇÃO

Nutrição é a área que estuda todos os processos por meios dos quais o organismo recebe, utiliza e elimina os nutrientes ingeridos. Trabalhamos com dois tipos de nutrição focados no bem-estar do paciente, que são a nutrição clínica e a nutrição esportiva.

Nutrição clínica é a área da nutrição pela qual são tratadas e prevenidas diversas enfermidades (doenças) que acometem o ser humano, através da alimentação como forma terapêutica.

Nutrição esportiva é a área que aplica a base de conhecimentos em: nutrição, fisiologia e bioquímica no esporte e atividade física. De modo geral a nutrição em si atua de forma a avaliar o indivíduo como um todo levando em consideração seus hábitos, rotina, estilo de vida e preferências.

DERMATOLOGIA

A Dermatologia é a especialidade médica que estuda o maior órgão do corpo humano, a pele, e seus anexos (cabelos e unhas).
A importância da pele vai muito além de proteção e defesa dos órgãos mais internos. Pele, cabelo e unhas têm um papel imensurável na autoestima e qualidade de vida das pessoas, especialmente das mulheres.

As mudanças hormonais, como a puberdade, gravidez, menopausa, uso de contraceptivos e outras, também são perceptíveis na pele, tanto de forma negativa como positiva. Seguindo o propósito do Centro Eva, de levar bem estar para as mulheres em todos os aspectos, a Dermatologia vem agregar com tratamentos para te ajudar a ter uma pele e cabelos bonitos e saudáveis em todas as etapas de sua vida.

ENDOCRINOLOGIA

A endocrinologia estuda as glândulas e seus hormônios e os impactos que eles provocam na saúde.

A bioquímica hormonal é uma orquestra afinada que rege o funcionamento do nosso organismo. Existe uma relação muito próxima entre a endocrinologia, a ginecologia, a nutrição e a fertilidade. As patologias endócrinas mais comuns na prática clínica do endocrinologista são as alterações da hipófise, incluindo a hiperprolactinemia; as alterações da glândula tireóide, principalmente o hipotireoidismo, o hipertireoidismo e os nódulos de tireóide.

Duas das patologias de maior incidência e prevalência na população, o diabetes mellitus e a obesidade estão entre as principais áreas de atuação do endocrinologista.

Além dessas, a endocrinologia também estuda as alterações dos hormônios femininos, incluindo a síndrome dos ovários policísticos. Deficiências e disfunções hormonais masculinas e femininos, tais como andropausa e menopausa também são avaliadas pelo endocrinologista no que se refere à necessidade de reposição hormonal. Muitas alterações hormonais podem ter impacto no metabolismo ósseo e nas alterações da vitamina D sendo esses, também, campos de atuação dessa especialidade.

ENDOMETRIOSE

CIRURGIA GINECOLÓGICA

O que é endometriose e quais são os sintomas?
A endometriose é uma doença causada pela menstruação onde a mulher sangra por dentro.
Esta doença acontece quando o endométrio, tecido que reveste a cavidade interna do útero, se fixa e cresce fora do útero em locais como: o Ovário, a bexiga, o intestino, a vagina, os ligamentos do útero, a cicatriz da Cesária a até mesmo no umbigo.
Veja bem, o útero é um órgão oco que tem três orifícios, um é o orifício do colo do Útero e os outros dois são os orifícios das tubas uterinas.
Quando ocorre a menstruação o sangue sai principalmente pelo colo do útero e é chamado de menstruação, contudo uma parte deste sangramento passa pela Tuba uterina e cai dentro da barriga. Esse sangramento é chamado de menstruação retrógrada ou refluxo menstrual.
E este refluxo menstrual é a principal causa do surgimento da doença. Os Principais sintomas são: cólicas, dor pélvica crônica, infertilidade, dor ao defecar e dor na penetração profunda.

Os sintomas são um reflexo das áreas envolvidas pela doença. Por exemplo, quando os ovários ou as tubas uterinas estão envolvidas o principal sintoma é a infertilidade.

Quando os focos estão situados nos ligamentos uterinos, no músculo do útero ou na mucosa da vagina acontece dor na penetração sexual.
Se a bexiga for comprometida pode ocorrer dor ao urinar ou presença de sangue na urina. Se o reto tiver acometido acontece dor a defecação.
Tem como diferenciar uma cólica menstrual comum da dor causada pela Endometriose? Não.

Existem mulheres que não tem nenhuma cólica e mesmo assim tem endometriose. Os sintomas de dor podem não ter correlação com a extensão e severidade da doença, por exemplo, mulheres sem nenhuma dor podem ter uma doença mais severa e mulheres com muita dor podem tem um acometimento mínimo.
Em algumas mulheres o único sintoma pode ser a incapacidade de engravidar.

Já outras que não sentem cólicas, dores pélvicas e nem tem problemas para engravidar podem ser diagnosticadas de maneira casual, como por exemplo; durante a realização de uma cesária onde cavidade abdominal é aberta e o médico pode observar aderências ou lesões formadas pela endometriose.

A mulher deve aprender que nenhuma dor é normal.
Por tanto toda mulher que tem cólica menstrual ou dificultada de engravidar deve procurar um médico especialista para uma avaliação minuciosa.
Quais as opções de tratamento e como o tratamento influencia na qualidade de vida das pacientes?

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado tem impacto positivo na vida da mulher, aliviando a dor e levando ao sonho de ser mãe.
Eu divido as opções de tratamento em dois grupos, o primeiro com mulheres que sentem dor e o segundo com as que não conseguem engravidar.

Para as que sentem dor o principal objetivo é a suspensão da menstruação, podendo ser usados a pílula de anticoncepcional de forma contínua, o Sistema Intrauterino com medicamento, a injeção de 3 meses, ou Implantes Hormonais.

O tratamento também pode cirúrgico e consiste na cauterização ou retirar dos focos de endometriose, associado à quebra de aderências, procurando restabelecer a anatomia normal do ventre feminino.

No segundo grupo de pacientes com infertilidade; o tratamento deve ser sempre individualizado, levando em consideração alguns aspectos importantes; como a idade da paciente, o grau de severidade da doença, a presença de dor, o acometimento dos ovários, a integridade das tubas uterinas e a qualidade dos sêmens do parceiro.
Sendo que o tratamento preferencialmente realizado por técnicas de reprodução humana a exemplo da Inseminação Intrauterina com estimulação do ovário, Fertilização “ïn vitro” ou com Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide.

Por fim é fundamental que se tenha um diagnóstico rápido, com uma classificação do grau de severidade da doença, para que seja realizado o tratamento adequado e mais precoce possível.

Por que a endometriose surge?
Culpa da menstruação. O principal mecanismo é a menstruação retrógrada ou refluxo menstrual.
Seu útero tem três orifícios, um é o orifício do colo do Útero e os outros dois são os orifícios das tubas uterinas.
Quando você menstrua o sangue sai principalmente pelo colo do útero… e é chamado de menstruação… contudo uma parte deste sangramento passa pela Tuba uterina e cai dentro da barriga. Esse sangramento é chamado de menstruação retrógrada.
E este refluxo menstrual é a principal causa do surgimento da endometriose.

E como a doença se desenvolve no corpo feminino?
Pois bem, o refluxo menstrual leva células de endométrio por dentro das tubas uterinas para o interior da cavidade abdominal onde essa células se fixam… e crescem… na superfície dos órgãos e tecidos.
Essa fixação e desenvolvimento geralmente acontece em tecidos inflamados ou lesionados por infeções, cicatrizes de cistos ovariano, cortes produzidos por cirurgia abdominais ou por um defeito do seu sistema imunológico.

A endometriose é hereditária?
Sim existe sim um componente hereditário. Os estudos científicos mostram que a associação familiar é 10 vezes maior em mulheres com um parente de primeiro grau afetado pela doença.
Outra observação e de que Gêmeas idênticas a possibilidade da irmã ter endometriose é maior que em gêmeas não idênticas. Contudo, a associação não é de 100% … o que fala a favor de outros fatores envolvidos.
E Essa observação nos leva a refletir que a nossa saúde é resultado da genética…, dos nossos atos…. e dos nossos pensamentos.

A mulher pode desenvolver a endometriose em qualquer idade?
Não, a endometriose só acontece depois da primeira menstruação… Mas pode demora um tempo para ela se desenvolver, sendo que a maior parte dos diagnósticos são dados quando você tem entre 25 a 30 anos.
Mas a cada dia que passa as meninas estão menstruando cada vez mais cedo, e isso é um problema… pois, o diagnóstico de endometriose em adolescentes vem aumentando muito.

Quais são os principais sintomas de quem sofre com a endometriose?
Os Principais sintomas são: cólicas, dor pélvica crônica não menstrual e dor na hora do sexo.
Os sintomas são um reflexo das áreas envolvidas pela doença. Por exemplo, quando os ovários ou as tubas uterinas estão envolvidas o principal sintoma é a infertilidade.
Já se você tem um comprometimento dos ligamentos uterinos a dor a penetração profunda é mais comum.
Se a bexiga for comprometida acontece dor ao urinar ou presença de sangue na urina.
Porém o sintoma mais comum e inicial é a cólica menstrual.

Tem como diferenciar uma cólica normal com aquela que é característica da doença?
É mito ou verdade que a endometriose não tem cura?
Mito.
Existem dados na literatura médica demonstrando que 3 de cada 10 mulheres com diagnóstico de endometriose tem resolução espontânea da doença, sem ter realizado previamente nenhum tratamento medicamentoso ou cirúrgico.
Porém na maioria dos casos é uma doença de piora progressiva e evolução imprevisível sendo que até o momento não sabemos como diferenciar quais mulheres irão evoluir com dor pélvica ou as que desenvolveram a infertilidade.

A endometriose é uma doença silenciosa e que não apresenta muitos sintomas. Mito ou verdade?
Nem mito nem verdade absoluta.
A endometriose pode ser apresentar de diferentes formas.
A mulher pode não ter nenhum sintoma da doença e o diagnóstico ser dado de forma ocasional durante a realização de uma cirurgia pélvica, por exemplo no parto cesariano ou durante histerectomia (que é a retirada do útero).
Já nas pacientes sintomáticas a queixa mais comum e inicial é a cólica menstrual.
Os sintomas são um reflexo das áreas envolvidas pela doença. Por exemplo, quando os ovários ou as tubas uterinas estão envolvidas o principal sintoma é a infertilidade. E quando a doença compromete os ligamentos uterinos a dor a penetração profunda é o sintoma mais comum.

A endometriose é hereditária. Mito ou verdade?
Verdade
A probabilidade de uma mulher que tem um parente de primeiro grau, exemplo de irmã ou da mãe com endometriose, de desenvolver a doença é de 8%, já em irmãs gêmeas idênticas associação é de 75%
Essa observação de que não existe 100% de herdabilidade da endometriose nos leva a refletir que a nossa saúde é resultado da interação da nossa genética…., do meio ambiente….dos nossos atos…. e dos nossos pensamentos.
Além disso acredito que no futuro próximo com o avanço das pesquisas sobre a genéticas e interação com o meio ambiente, poderemos finalmente determinar qual o perfil genético de predisposição a endometriose, que será de grande ajuda no estabelecimento do tratamento e do prognóstico reprodutivo da mulheres.

Mulheres que não tem cólicas podem ter endometriose. Mito ou verdade?
Verdade.
Existem mulheres que não tem nenhuma cólica e mesmo assim tem endometriose. Outra fato é que os sintomas de dor podem não ter correlação com a extensão e severidade da doença, mulheres sem nenhuma dor podem ter uma doença mais severa e mulheres com muita dor podem tem um acometimento mínimo.
Já em algumas mulheres o único sintoma pode ser a incapacidade de engravidar.
Além de que existem aquelas mulheres que não sentem cólicas, dores pélvicas e nem tem problemas para engravidar e são diagnosticadas de maneira casual como por exemplo durante a realização de uma cesária onde cavidade abdominal é aberta e o médico pode observar aderências ou lesões formadas pela endometriose.

É mito ou verdade que a mulher que tem a endometriose pode sentir dores durante a relação sexual?
Verdade.
A endometriose pode penetrar os ligamentos uterinos, a vagina e o colo do útero, É como se a mulher tivesse uma ferida aberta que sangra e onde o pênis fica tocando nesta lesão tecidual, causando uma experiência física e emocional desagradável.
Por isso, a dor durante a relação pode levar a uma disfunção sexual e a incapacidade de participar do ato de forma satisfatória, fazendo com que as mulher fiquem sexualmente insatisfeita reclamando da falta de prazer e do interesse sexual.

A falta de tratamento pode fazer com que a endometriose atinja outros órgãos. Mito ou verdade?
Verdade.
A ausência de tratamento pode levar a uma progressão da doença com o comprometimento de outros órgãos e da capacidade reprodutiva.
Além do tratamento é importante que a paciente realize um monitoramento com exames de imagem de 6 meses a 01 ano, isso por que 15% das paciente evoluem com aumento dos nódulos independentemente do tratamento hormonal. E no caso uma suspeita de aumento das lesões o tratamento deve ser modificado ou a cirurgia pode ser considerada como uma alternativa.

Mulheres com endometriose não tem chance de engravidar. Mito ou verdade?
Mito.
Em média 35% das mulheres com infertilidade tem endometriose sendo está a principal causa de infertilidade. Porem 60% das mulheres com endometriose não tem problemas de infertilidade, ou seja a maioria consegue engravidar.
Contudo, de cada 10 mulheres com endometriose 4 necessitam de tratamento que pode ser medicamentoso, cirúrgico ou por técnicas de reprodução humana.
O importante é que se tenha um diagnóstico rápido, com uma classificação do grau de severidade da doença e se realize o tratamento o mais precoce possível.

A endometriose pode causar sequelas no bebê, caso a mulher com a doença venha a engravidar. Mito ou verdade?
Mito
A endometriose não causa sequelas no bebê de uma forma direta, porém existe um maior risco da gestante desenvolver complicações na gravidez como por exemplo o parto prematuro.

Devido à endometriose, a mulher tem mais chances de perder o bebê ou ter uma gravidez de risco. Mito ou verdade?
Verdade
Mulheres com endometriose podem ter uma probabilidade aumentada de desenvolver complicações durante a gravidez.
No início há um aumento na probabilidade de abortamento ou gravidez nas tubas uterinas, e após 24 semanas de gestação existe um maior risco de desenvolver complicações como dores pélvicas, sangramento e parto prematuro.

A gravidez é uma das maneiras de tratar a endometriose. Mito ou verdade?
Verdade
A endometriose é uma doença que depende da menstruação, e durante a gravidez a mulher fica nove meses sem menstruar e enquanto ela estiver amamentando de forma exclusiva ela também não menstrua.
Outro observação é que durante a gravidez ela produz grandes quantidades de progesterona que é um hormônio com característica anti-inflamatória que inibe o desenvolvimento da endometriose.

A doença desaparece após a menopausa. Mito ou verdade?
Mito
A doença continua mas os sintomas geralmente entram em regressão por dois motivos.
Primeiro a endometriose depende da menstruação e a principal característica da menopausa é a suspensão da hemorragia menstrual. Por isso a endometriose costuma desaparecer após a menopausa.
Segundo a endometriose se desenvolve na presença de grandes quantidades estrogênio, um hormônio feminino. E a mulher que entra na menopausa deixa de produzir o estrogênio, fazendo com que a doença regrida.
Uma dica é que a mulher que faz reposição hormonal inadequada pode ter um retorno dos sintomas da endometriose.

Se não tratada, a endometriose pode deixar a mulher infértil. Mito ou verdade?
Verdade
Se não diagnosticada precocemente e tratada adequadamente a mulher com endometriose pode desenvolver a infertilidade.
O Tratamento consiste então em corrigir os mecanismos associados a infertilidade. São eles: formação de aderências com alteração da anatomia pélvica feminina, diminuição da reserva ovariana, aumento de células inflamatórias, alterações hormonais e dificuldades de implantação do ovo fecundado no útero.
Todos estes fatores levam primeiro; a um prejuízo na ovulação e na qualidade dos óvulos, segundo; na impossibilidade de fecundação que é o encontro do espermatozoide com o óvulo, terceiro; mesmo após a fecundação pode ocorrer uma dificuldade para implantação e crescimento do embrião no útero.
Portanto é fundamental que se tenha um diagnóstico rápido, com uma classificação do grau de severidade da doença, para que se realize o tratamento o mais precoce possível.

A endometriose é um tipo de câncer ou pode se transformar em uma doença maligna. Mito ou verdade?
Está é uma pergunta ainda sem resposta.
Sabemos que a endometriose não é considerada câncer nem uma doença pré-maligna, porém ela tem características semelhante ao câncer, por exemplo a endometriose consegue invadir outros tecidos, formar vasos sanguíneos, se disseminar a distância e até mesmo retornar após tratamento.
Sabemos também que existem estudos epidemiológicos demonstrando um discreto aumento no risco de desenvolvimento de câncer de ovário em mulheres com endometriose, mas até o momento nenhuma evidência de malignizaçao foi comprovada efetivamente.

ENDOMETRIOSE

CIRURGIA GINECOLÓGICA

O que é endometriose e quais são os sintomas?
A endometriose é uma doença causada pela menstruação onde a mulher sangra por dentro.
Esta doença acontece quando o endométrio, tecido que reveste a cavidade interna do útero, se fixa e cresce fora do útero em locais como: o Ovário, a bexiga, o intestino, a vagina, os ligamentos do útero, a cicatriz da Cesária a até mesmo no umbigo.
Veja bem, o útero é um órgão oco que tem três orifícios, um é o orifício do colo do Útero e os outros dois são os orifícios das tubas uterinas.
Quando ocorre a menstruação o sangue sai principalmente pelo colo do útero e é chamado de menstruação, contudo uma parte deste sangramento passa pela Tuba uterina e cai dentro da barriga. Esse sangramento é chamado de menstruação retrógrada ou refluxo menstrual.
E este refluxo menstrual é a principal causa do surgimento da doença. Os Principais sintomas são: cólicas, dor pélvica crônica, infertilidade, dor ao defecar e dor na penetração profunda.

Os sintomas são um reflexo das áreas envolvidas pela doença. Por exemplo, quando os ovários ou as tubas uterinas estão envolvidas o principal sintoma é a infertilidade.

Quando os focos estão situados nos ligamentos uterinos, no músculo do útero ou na mucosa da vagina acontece dor na penetração sexual.
Se a bexiga for comprometida pode ocorrer dor ao urinar ou presença de sangue na urina. Se o reto tiver acometido acontece dor a defecação.
Tem como diferenciar uma cólica menstrual comum da dor causada pela Endometriose? Não.

Existem mulheres que não tem nenhuma cólica e mesmo assim tem endometriose. Os sintomas de dor podem não ter correlação com a extensão e severidade da doença, por exemplo, mulheres sem nenhuma dor podem ter uma doença mais severa e mulheres com muita dor podem tem um acometimento mínimo.
Em algumas mulheres o único sintoma pode ser a incapacidade de engravidar.

Já outras que não sentem cólicas, dores pélvicas e nem tem problemas para engravidar podem ser diagnosticadas de maneira casual, como por exemplo; durante a realização de uma cesária onde cavidade abdominal é aberta e o médico pode observar aderências ou lesões formadas pela endometriose.

A mulher deve aprender que nenhuma dor é normal.
Por tanto toda mulher que tem cólica menstrual ou dificultada de engravidar deve procurar um médico especialista para uma avaliação minuciosa.
Quais as opções de tratamento e como o tratamento influencia na qualidade de vida das pacientes?

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado tem impacto positivo na vida da mulher, aliviando a dor e levando ao sonho de ser mãe.
Eu divido as opções de tratamento em dois grupos, o primeiro com mulheres que sentem dor e o segundo com as que não conseguem engravidar.

Para as que sentem dor o principal objetivo é a suspensão da menstruação, podendo ser usados a pílula de anticoncepcional de forma contínua, o Sistema Intrauterino com medicamento, a injeção de 3 meses, ou Implantes Hormonais.

O tratamento também pode cirúrgico e consiste na cauterização ou retirar dos focos de endometriose, associado à quebra de aderências, procurando restabelecer a anatomia normal do ventre feminino.

No segundo grupo de pacientes com infertilidade; o tratamento deve ser sempre individualizado, levando em consideração alguns aspectos importantes; como a idade da paciente, o grau de severidade da doença, a presença de dor, o acometimento dos ovários, a integridade das tubas uterinas e a qualidade dos sêmens do parceiro.
Sendo que o tratamento preferencialmente realizado por técnicas de reprodução humana a exemplo da Inseminação Intrauterina com estimulação do ovário, Fertilização “ïn vitro” ou com Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide.

Por fim é fundamental que se tenha um diagnóstico rápido, com uma classificação do grau de severidade da doença, para que seja realizado o tratamento adequado e mais precoce possível.

Fisioterapia

A fisioterapia pélvica pode e deve ser utilizada como forma de prevenção de diversas disfunções do assoalho pélvico.
Podemos evitar diversos problemas que as pessoas consideram normais do processo de envelhecimento (e que na verdade não são) como a incontinência urinária, fecal e inclusive prolapsos.
Para isso, é necessário a avaliação dessa musculatura, dos hábitos de vida do paciente e o comprometimento do mesmo.

As principais indicações e disfunções tratadas pela fisioterapia pélvica são:

Miccionais: incontinência/urgência/retenção urinária, infecção urinária de repetição…. Anorretais: incontinência fecal/constipação…. Sexuais: dor na relação sexual/ausência de orgasmo….. Prolapsos genitais: “queda” de órgãos pélvicos, cistocele (popular “bexiga caída”), retocele, prolapso uterino;

Pré e pós-operatório de cirurgias pélvicas: prostatectomia, perineoplastia, colocação de tela de suporte ou sling, cirurgias reparadoras de esfíncteres, dentre outras.

Obstétrica: preparação para o parto (independente da via de parto ser vaginal ou cesárea) e pós-parto.

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